Acerca do ensino da história e cultura africana no Brasil, há conquistas como a inclusão da história africana com disciplina nas escolas, segundo a lei 10.639. Entretanto, ainda há desafios como o preconceito, visto que alunos e pais discriminam as religiões africanas e também o racismo que a sociedade tem diante do povo africano. Para estudar um certo povo é necessário entender as crenças dele. Como quando se estuda a Grécia Antiga os alunos aprendem que os gregos são politeístas e respeitam isso. Mas quando se trata da África os alunos discriminam dizendo que é macumba e fazendo comentários preconceituosos. Isso ocorre uma vez que é comum os alunos aprenderem sobre os povos da Europa desde cedo nas escolas e não sobre povos da África, o que causa certa repulsão quando se fala do povo africano. Além disso, antes de ser obrigatório que a história africana fosse uma disciplina nas escolas, somente se aprendia que os africanos foram trazidos para o Brasil, na época da Expansão Marítima, a força e para serem usados como objetos de trabalho compulsório e forçado. E foi a partir disso que o racismo brasileiro surgiu e permanece até hoje na sociedade. Dessa maneira, os alunos têm uma visão de que todo negro e africano é escravo e acabam perdendo o interesse de estudar sobre a África e sua história. Portanto, diante dessas informações é evidente que o MEC (Ministério da Educação) deve instituir palestras, ministradas por historiadores, acerca da importância da história africana para o Brasil, para que os alunos fiquem mais familiarizados com esse povo. E para que a sociedade também fique informada sobre a importância da África, o Ministério da Cultura junto com a mídia devem fazer propagandas que incentivem a população a procurarem saber mais sobre essa cultura.