Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O ensino da história e cultura africana no Brasil: conquistas e desafios

Redação enviada em 28/06/2016

Não há como negar que a cultura africana foi e ainda é ignorada por grande parte da população mundial. Nesse contexto, a cultura brasileira tem grande influência dos povos africanos e para a compreensão da história do país é necessário entender a história do continente africano. Entretanto, a sociedade brasileira desconhece suas origens. “Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho nos olhos, haverá guerra” – Haile Selassie, ex-imperador da Etiópia. Em primeiro lugar, é importante ressaltar a conquista da lei 10639/03 a qual se insere a cultura afrobrasileira como obrigatória nas escolas. Contudo, se aprende na escola, na prática, apenas o ponto de vista europeu situação mundial, um país com mais da metade da sua população de origem negra não aprende sobre seu próprio povo. O imperialismo é um exemplo perfeito para comprovar o etnocentrismo europeu. Uma vez que a história e a sociedade brasileiras são incompreensíveis sem conhecer suas raízes africanas. Outro problema é que muitos historiadores não relataram ou não conectaram o continente da origem da raça humana aos livros didáticos brasileiros contribuindo ainda mais para a ausência desses povos e para o racismo. Inclusive, o estado de Sergipe implementa cursos preparatórios para professores ensinarem a cultura afrobrasileira nas escolas, mas isso ainda está restrito apenas ao estado nordestino, o restante do país ainda não fez o mesmo, ou seja, mais de 90% das pessoas não têm contato com suas raízes. O impasse, portanto, será verdadeiramente resolvido com a aplicação das matérias presentes na grade escolar dos ensinos médio e fundamental. Para tal, o governo federal, o governo estadual e as prefeituras municipais devem instruir os professores por meio de cursos preparatórios em todos os estados e o distrito federal que passarão os conhecimentos a seus alunos e, posteriormente, à população. A sociedade deve, do mesmo modo, pressionar o Ministério da Educação por meio de manifestações e reclamações para fazê-lo o mais rápido possível. Igualmente, a lei deve permanecer e cumprir seu papel com a fiscalização constante da educação pública e privada.