Mesmo sendo a maioria no Brasil, negros e pardos tem sido negligenciados e esquecidos em vários setores importantes da sociedade, como o setor cultural. Para corrigir esse problema, em 1996 foi sancionada uma lei obrigando o ensino de História e Cultura Afro-brasileira. Contudo, a ignorância quanto a cultura afro-brasileira dura até hoje. Primeiramente, um dos fatos que evidencia ainda mais essa ignorância é o preconceito com diversos símbolos africanos, como o candomblé que por muitas vezes é confundido com macumba, e por conseguinte, resulta em muitos casos de intolerância religiosa. Ademais, a capoeira muitas vezes é considerada coisa de malandro e favelado. Segundo o censo de 2010, existem quase 100 milhões de negros e pardos no Brasil, ou 50,7% da população. O número de afro-brasileiros no país poderia ser ainda maior, pois muitos deixam de se declarar negros por falta de identificação e conhecimento. Desse modo, muitos optam por se declararem como pardos, porém continuam com dúvidas sobre sua etnia. Portanto, para amenizar e corrigir essa negligência, é preciso que o MEC, junto a mídia brasileira, crie um programa de TV sobre História e Cultura Afro-brasileira destinado à todos. As editoras de livro, com ajuda do governo, poderiam lançar livros sobre grandes personagens negro como Zumbi de Palmares e distribuir gratuitamente para população. ONGs devem promover palestras e cursos sobre cultura africana com o objetivo de quebrar tabus e combater preconceitos. Sendo assim, todos terão acesso e poderão se identificar e a ignorância quanto ao assunto será substituída por admiração e respeito.