Durante o período escolar, o ensino da historia permite a compreensão dos acontecimentos mais importantes da humanidade. No entanto, durante décadas, a população negra foram meros coadjuvantes no currículo escolar brasileiro, embora tenham sido importantes protagonistas de nossa historia. Com isso, surge a problemática do ensino da historia e cultura no Brasil, seja pela insuficiência de leis, seja pela lenta mudança de mentalidade social. É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. De acordo com lei 9.394,Art 26, é obrigatório a introdução da historia e cultura dos afro-brasileiros nas instituições de ensino. No entanto, nem sempre essa é seguida arrisca, pois em alguns casos, os próprios livros didáticos não oferecem conteúdos mais aprofundados sobre o assunto. Desse modo, evidencia-se a importância de reforço da pratica da regulamentação como forma de resolver a problemática. Outrossim, destaca-se a permanência do pensamento europeu na contemporaneidade. Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de pensar. Seguindo essa linha de pensamento, é possível perceber que a associação do negro a palavra escravidão e inferioridade, relaciona-se com a falta de conhecimento da historia e cultura do continente africano,o que de maneira indireta contribui para existência do racismo na sociedade agravando ainda mais o problema. Entende-se, portanto, que a desvalorização da cultura afrodescendentes na atualidade é fruto da ainda fraca eficácia de leis e da permanência do pensamento retrogrado por parte da sociedade. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Educação, deve elaborar junto com os professores, um plano de implementação de aulas com participações de palestrantes que visem discutir e apresentar aos alunos essa cultura, através de musicas, culinárias e danças de matrizes africanas. Também é necessário que haja fiscalização para garantir que esses projetos serão de fato,aplicados nas instituições de ensino. Com certeza, assim sendo, teremos uma sociedade diferente, pautada nos valores humanos, pois como aponta Aristóteles ¨a educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces.¨