A colonização Portuguesa, deixou algumas consequências para a sociedade brasileira de forma significativa, nas quais duas delas foram: o racismo e o preconceito. Fazendo com que até as lições dadas nas escolas não sejam ensinadas junto a história da cultura africana, o que torna-se uma grande ironia. Mesmo com a Constituição exigindo que os colégios lecionem a cultura afro, muitos desobedecem, e isso é péssimo, pois boa parte dos africanos auxiliaram no processo de formação da nacionalidade brasiliana, por exemplo, a comida (acarajé, pamonha...), a música (samba), ou até mesmo na fala, com palavras como: bambolê, abadá, cafuné e muitas outras. O principal causador do fato das escolas desobedecerem à lei é o Eurocentrismo. Ele cria barreiras quando as mesmas tentam cumprir seu papel. Os pais em sua grande maioria cristãos, dizem que estudar África é “coisa do demônio”, há um forte preconceito quanto às religiões (Umbanda, Candomblé...). Então a direção se vê coagida a incluir a matéria em sua grade. Por isso, o Poder Judiciário deve fiscalizar se está havendo o cumprimento do Art. 1o A Lei no 9.394, junto a um projeto que o MEC (Ministério da Educação) deve criar, chamado “Conheça sua Essência”, no qual seriam realizadas reuniões nas escolas tanto para os alunos quanto para os pais fazendo uma mesclagem entre África e Brasil, para que acabe o preconceito e todos conheçam “O Novo”, que nesse caso é a Cultura Africana.