O Brasil é um país miscigenado. Desde sua consolidação, negros e pardos são a maioria. Entretanto, as escolas possuíam uma visão eurocêntrica de ensino. Conquanto, influências surgiram e introduziram o estudo da África no conteúdo programático das escolas, todavia, a importância dada não é proporcional à qual deveria. É importante perceber que o ENEM, prova que avalia alunos para ingressar no ensino superior, é uma das grandes influências. Uma vez que cobra a história da África e sua cultura longe da visão eurocêntrica. Outrossim, segundo Durkheim, em sua teoria do fato social, compreende que a sociedade tem seu comportamento generalizado. Com isso, a partir do Movimento Negro, que difunde ideias de valorização do ensino sobre a África nas escolas, a população começa a ter pensamento generalizado acerca dessa relevância. Bem assim, essas influições aumentam o estudo da África por parte dos jovens. Todavia, em consonância há desafios. Mesmo após a abolição da escravatura em 1888 o preconceito para com a África e o que a descende perdura. Dessa forma, a cultura desse continente é vista como inferior e, muitas vezes, como malígna. É o caso da religião, grande influenciadora cultural, que ainda é entendida como demoníaca por muitos brasileiros. Visto isso, é imprescindível notar que conquistas foram feitas, entretanto o ensino da história e cultura africana, por razões preconceituosas, não assim sua devida importância no ensino do Brasil. Portanto, é preciso que o Ministério da Educação crie livros para incentivar e informar sobre a necessidade de conhecer sobre a África e manifeste através de comunicados o apoio a quem auxilia essa educação. Em consonância com o apoio das delegacias especializadas para eliminar e punir preconceitos.