A história do Brasil mostra a importância do africano na construção do estado político e cultural brasileiro. Sabendo disso hoje, levanta-se uma questão: O valor de ensinar a trajetória do povo afro e o seu significado legitimo na sociedade. Abolida em 188 pela princesa Isabel, a escravidão provocou no Brasil a sua miscigenação, e também coibiu os povos africanos a se expressarem culturalmente. No presente, essa coibição ainda se torna real, principalmente no âmbito escola, visto que embora a população negra e parda represente mais da metade do povo brasileiro, ainda há uma falha no conhecimento de sua importância. As escolas aliadas ao desinteresse de parte dos alunos deixam a desejar na condução dos assuntos referente a África no Brasil. Isso demonstra um claro desafio a ser superado. Embora haja esses obstáculos, é importante ressaltar o decreto assinado pelo então presidente Lula, que torna obrigatório as escolas o ensino sobre a África e seu importante papel na terra do pau-brasil. A sua importância se torna crucial para o conhecimento da própria história e também sobre a igualdade racial. Com isso o racismo também tende a ser combatido, tentando eliminar essa cultura de raças, e trabalhar o reconhecimento dos seus antepassados. Com isso há uma possível construção de uma nova história. Portanto, é fundamental que as leis sejam colocadas em prática e o ensino sobre o continente africano tornar-se algo regular nas escolas, sendo esse o papel do governo. Além disso, cabe a escola o de promover o conhecimento e destacar o real significado da África para o Brasil e sua população. Vale ainda citar o papel dos pais, de educar mediante a uma proposta de igualdade étnica, para que assim as terras tupiniquins possam também ser reconhecidas como terras de povos africanos.