Danças, culinária, religiões, entre outros costumes. Estes são apenas alguns fatores introduzidos na cultura brasileira que não eram valorizados até pouco tempo atrás, visto que o preconceito racial ainda persiste apesar da importância cultural manifestada no decorrer da história, o que impossibilitou o ensino acerca das influências africanas. No que se refere ao preconceito racial, a ideia de superioridade predominou durante muito tempo, principalmente na colonização brasileira, haja vista que a grande maioria era negra e escrava, cujo tratamento era como se fossem “mercadoria” por cerca de quatro séculos no país. Essa ideologia enfraqueceu, mas permanece presente na omissão de informações provenientes da cultura africana. Convém lembrar ainda que os africanos ao serem escravizados em condições desumanas foram pessoas que impulsionaram a economia colonial, principalmente nos engenhos de açúcar. Apesar de serem maltratados, conseguiram manter e adaptar costumes, a exemplo do candomblé (religião cultuada) e da capoeira (dança) - tida como forma de resistência. Fica evidente, portanto, a importância da cultura africana trazida ao longo da história. Assim, faz- se necessário a intervenção do Ministério da Cultura, possibilitando eventos que popularizem as religiões, as danças e a culinária africana. Além disso, as escolas poderiam enfatizar melhor através de palestras não só o que os africanos trouxeram, mas também o que eles foram obrigados a fazer para sobreviver através de palestras, isso valorizaria o que eles fizeram.