O mundo é composto, por diversas matizes de cores e culturas, cada uma com sua especificidade e riqueza. A África, berço da civilização é o celeiro do que chamamos humanidade, devido a contribuição histórica no processo de formação na cultura de diversas nações do globo, dentre elas o Brasil. É importante, analisar, que apesar de possuir uma população miscigenada com forte influência de raiz africana,a história do continente, não recebe tal reconhecimento nos currículos escolares brasileiros. A didática das escolas ao abordar a história da África nas salas de aulas tupiniquins, narra somente episódios vivenciados pela raça negra onde a descreve como : Explorada pela escravidão, e por lutas contra as classes opressoras, sempre a colocando como inferior, fomentando o que se perpetua nos dias atuais, tendo em vista as desigualdades sociais como prova cabal disso. Não obstante,a figura alienante em relação a cultura negra,um exemplo claro é que, mesmo possuindo estatisticamente mais da metade da população de origem mestiça, o ensino dos contos infantis no ensino fundamental ainda são regidos pelo etnocentrismo colonizador. O patrimônio de um país é sua história, por isso não se deve pormenorizar aqueles que contribuíram, e colaboram, para o que hoje chamamos de história do Brasil. A música, as artes,manifestações, culturais e religiosas,são heranças que são assimiladas no vocabulário, nas roupas e no modo de viver do brasileiro. Nesse sentido torna-se evidente, por parte das autoridades constituintes, a saber: Ministério da Educação, com a inclusão de módulo sobre história do continente africano e o ensino desde os seguimentos inciais, a abertura de novos centros culturais para propagação do conhecimento. Investimento em cursos de nível superior nas modalidades de pós- graduação. Contudo nada se compara ao empoderamento que deve haver na nação brasileira, onde esta deve se vislumbrar sendo una dentro de uma pluralidade,tendo a raça negra como um dos seus componentes.