Ao longo do século XVI até o XX, a imigração dos africanos para o Brasil contribuiu altamente para a formação da cultura nacional. Apesar de terem contribuído bastante, os africanos por muito tempo não ganharam destaque nos livros didáticos do país, um preconceito que vem sendo superado depois da aprovação da lei que obriga as escolas públicas e privadas ensinarem a história do continente africano e de seus povos. Primeiramente, é vital abordar lei 10639/2003. Ela é um marco histórico, que fará com que os professores abordem em sala de aula a importância da história africana, como as revoltas que aconteceram durante o período colonial e a verdadeira origem dos negros, os quais são marginalizados devido ao fato de muitos não saberem suas origens. Logo, essa medida mostra-se positiva, pois levará conhecimento acerca de outras pessoas. Em segundo lugar, há também a questão dos desafios dessa intervenção. Muitas escolas não cumprem o que determina a lei, que é ensinar a história dos africanos, seja isso pelo fato de não haver fiscalização por parte da secretaria de educação, seja pelo tempo curto das aulas de história. Fica claro, portanto, que os africanos fazem parte da identidade do país e que suas memórias devem ser levadas às escolas. Para isso, é necessário que a secretaria de educação e de cultura de todos os municípios tornem realmente obrigatório o ensino das aulas discutidas. O poder público, por sua vez, deve criar mais leis e projetos como A Cor da Cultura e o programa de televisão Nova África, os quais, assim como a lei 10639/2003, promovem a compreensão dos costumes dos afrodescendentes .