Desde 2003 existem leis que incentivam o ensino afrobrasileiro para as salas de aula. Toda via, só em 2015 a União sugeriu uma grade curricular que incluísse , de forma específica, movimentos africanos. O problema é que, essa inclusão foi 'jogada de paraquedas' nas escolas do Brasil. Sem se preocupar com a ordem das disciplinas e o tempo de aulas históricas nas instituições de ensino. Não se tem dúvida de que a inclusão da etnia africana na educação brasileira é um grande avanço. Entretanto, esse tema não pode ser posto nos colégios sem uma clara adequação de ordem e sentido com acontecimentos históricos já abordados. Uma vez que, isso pode confundir os alunos, além da história de outras etnias também serem importantes para a formação do cidadão brasileiro. Outro ponto é a desvalorização da disciplina de História. A qual tem pouco tempo de aula para citar acontecimentos tão marcantes, como os que ocorreram na Africa. Isso dificulta a aproximação desse continente nas salas de aula, junto a pouca significância dada esta matéria. Isso pode ser resolvido, caso a Secretaria de Educação possibilite mais momentos de discussão de nossa história. Não só o Governo deve trabalhar nessa jornada de inclusão africana nos Colégios; elaborando uma grade curricular coerente e aumentando os tempos de aula de História ; mas também, a sociedade deve dar valor a essa cultura e incentivando a etnia afro , que tanto contribui para a formação do atual e miscigenado brasileiro. Gerando assim, um Brasil cada vez mais africano.