A colonização do território brasileiro passou por momentos intensos de miscigenação, os quais foram indispensáveis para a formação étnica e cultural presente atualmente. Destacando-se como os grandes influenciadores os europeus, imigrantes, negros e indígenas. No entanto, um destes passa por dificuldade em relação ao racismo enraizado no Brasil: os negos. Uso de palavras chulas, xingamentos com macaco e o famoso “cabelo ruim” são os mais vistos, diariamente, por essa classe que sofre no Brasil. Juntamente com a descoberta por Portugal, inúmeros negros africanos foram enviados para servirem como escravo nos engenhos de cana-de-açúcar; surgindo, assim, a imagem banalizada e desvalorizada do negro. Todavia, esses africanos não vieram somente com a roupa do corpo, trouxeram vivencias, crenças e costumes que se fundiram com a cultura brasileira em formação. Graças a isso é observado uma retomada na valorização dessa influência africana nos dias atuais. ONGs contra o racismo, aumento dos estudos de crenças afrodescendentes, cotas em universidades públicas e adição do estudo africanos na grade escolar brasileira são algumas conquistas que vêm tomando conta dos meios sociais. Sem contar o reconhecimento em tornar o ano de 2016 como símbolo da Africanidade presente no Brasil. Portanto, medidas profiláticas para combater a descriminação e desvalorização dos negros começam na mente de cada cidadão ao se dar conta de quantas coisas cotidianas vieram por intermédio dos negros. Vale também ressaltar que os governos devem e necessitam dar suporte para essa classe, uma vez que campanhas antirracistas e difusão dos conceitos de igualdade são baseadas nas atitudes governamentais.