Samba. Cachaça. Maracatu. Essas são apenas algumas das inúmeras palavras do vocabulário brasileiro de origem africana, além do mais, num país miscigenado como o Brasil, a influência do continente africano torna-se evidente tanto na culinária e folclore quanto na religião. No entanto, apesar tamanha atuação sob os costumes brasileiros, a cultura africana foi por muito tempo menosprezada, tornando assim a inclusão do ensino da história e cultura africana uma questão social e política a ser discutidas. Segundo o site UOL, mais de 50% da população brasileira é negra, tal fato evidencia que a inclusão do estudo da cultura afro não se restringe apenas ao âmbito político, sendo também questão de cidadania. Ademais, é interessante destacar que tal problema apesar de ter sido pauta recente de discussão, não é uma questão vigente, visto que os próprios historiadores costumavam ignorar a cultura africana por considera-la irrelevante, fato que indica o preconceito que ainda cerca o tópico. Entretanto, o Brasil avança lentamente para resolver o problema, visto que uma lei aprovada no fim de 1996 tornou obrigatório o ensino sobre História e Cultura AfroBrasileira, e que lentamente está entrando em progresso nas escolas. Além do mais, é válido entender que tal inclusão é importante, pois o conhecimento do passado é de grande relevância para a formação de uma identidade presente. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Buscando uma maior conscientização de toda a população, o Ministério das Comunicações deve instituir campanhas midiáticas que exponham a relevância do conhecimento da cultura africana na vida dos brasileiros. Além de, em parceria com MEC, o Ministério da Justiça deve fiscalizar se a lei autenticada recentemente está sendo devidamente cumprida. Dessa forma, o Brasil se tornará um país cada vez mais cidadão, no qual todas as culturas conquistaram seu espaço de direito.