A omissão da cultura africana no Brasil não é um problema só da atualidade, desde a época de Brasil colônia os negros eram proibidos de expressar seus costumes. Entretanto, para que esse quadro seja revertido, foi aprovada uma lei para que o ensino da história afro-brasileira fosse incluído no currículo escolar. Porém, esse conteúdo ainda é pouco transmitido aos alunos nas escolas, isso faz com que a desvalorização e o preconceito, em relação aos negros, perpetuem. Nesse sentido, são várias as causas para que isso aconteça. Como a ideia de que a cultura e a história do continente africano é inferior às demais. Outra causa, é a tentativa de excluir a cultura africana ou os costumes oriundos dela no Brasil. Como ocorreu no início do século XX, com a repressão da prática da capoeira ou, anteriormente, com a proibição de cultos religiosos de origem africana. Consequentemente, isso leva a generalização das culturas do continente africano, pois nele existem várias línguas, costumes e etnias. A falta desse conhecimento torna o preconceito em relação aos africanos e aos afrodescendentes ainda maior. Pois, como foi apregoado no movimento Iluminista do século XVIII, um indivíduo sem conhecimento torna-se intolerante e heteronômico. Portanto, ficam evidentes as consequências que a ausência do estudo da história africana pode acarretar para a sociedade.Assim, medidas são necessárias para que esse problema seja amenizado. Dessa forma, para que o estudo da história e cultura afrobrasileira seja realmente realizado nas escolas, o Ministério da Educação deve cobrar esse conteúdo em exames importantes como a Provinha Brasil, aplicada em alunos do ensino fundamental, no ENEM e vestibulares. Seria válido também, que a mídia de massa, como as emissoras de televisão, produzissem novelas que expõe os países africanos e as suas culturas, mostrando os principais influencias culturais dos africanos no Brasil. Assim, a sociedade brasileira será mais consciente e menos preconceituosa em relação a história dos negros.