Segundo a ONU, existem mais e 65 milhões de refugiados no mundo. O aumento de refugiados está diretamente relacionado ao aumento de conflitos, perseguições políticas e religiosas, ocasionadas principalmente, na região do Oriente Médio. A busca por asilo político se torna a melhor alternativa para a população afetada, no entanto, existem algumas “barreias” que impedem a entrada dos mesmos em alguns países, gerando assim, a maior crise humanitária desde a segunda guerra mundial. Uma das “barreiras” levantadas por alguns países da Europa é a sua situação econômica. Infelizmente alguns países não possuem condições financeiras para arcar com a chegada dos refugiados, afim de garantir aos mesmos, uma vida digna através de políticas públicas que permitam o seu acesso a uma moradia, trabalho e alimentação adequada. Por outro lado, a recusa se dá por questões sociais, ou seja, a disputa no mercado de trabalho, o preconceito racial, religioso, a xenofobia e principalmente, o medo do terrorismo e ameaça de infecção. A falta de informação faz com que a população se recuse a aceitar a chegada de refugiados em seus países, causando diversos conflitos internos, gerando assim, mais uma “barreira” contra os mesmos. Devido a recusa de algumas nações, os refugiados se sentem cada vez mais acuados e, não podendo retornar a seus países de origem, são obrigados a procurar refúgio nos que já possuem uma superlotação. Permanecem, novamente, em situação de miséria, pois estes países já não possuem condições suficientes para continuar concedendo asilo a todos que chegam no local, ocasionando assim, uma crise mundial. É preciso urgentemente mudar a mentalidade. Uma possível solução é a criação de “cotas nacionais de asilo”, onde seria possível dividir o “peso” do acolhimento dos refugiados entre as nações, principalmente as que se encontram perto das áreas de conflito. Além disso, é preciso haver fornecimento de incentivos, através de outras nações, para os países oferecerem a seus refugiados a possibilidade de trabalho, isto traria a independência dos mesmos que contribuiriam para o desenvolvimento do país. Tais iniciativas requerem apoio financeiro e político, atitudes que no momento, estão desvalorizadas pelas nações, mas que precisam urgentemente, de uma reformulação.