A questão dos refugiados tem sido uma das principais pautas da atualidade, devido principalmente ao conflito sírio. Embora o Brasil não possua um grande número de migrantes, é notória sua preocupação para com eles, sendo, porém, ainda insuficiente para abarcar todo o drama de deixar sua terra natal. Sabe-se que o epicentro mundial dos migrantes têm sido a Europa, tanto por fatores econômicos quanto sua relativa proximidade física dos conflitos. Todavia, é o Brasil e não a Europa que tem se mostrado progressista em relação a este assunto. Corroborando a afirmativa, em 2017 fora sancionada a Lei De Migração que visa estender a todos migrantes direitos essências à participação social, tais como: direito à vida e à liberdade. Por outro lado, somente a garantia destes direitos são insuficientes para suplantar as dificuldades vivenciadas por um refugiado. Ademais, as questões linguísticas e culturais são as principais barreiras, dificilmente se conseguiria um emprego no Brasil sem domínio do português, e sem empregos e apoio estatal em questões de adaptabilidade eles se veem jogados ao relento, e dependem de ajuda comunitária para sobreviver. Fica claro, portanto, que apesar do Brasil ter largado na frente em questões legais, ele ainda peca em questões práticas. Assim sendo, o MEC junto com secretarias estaduais e municipais de educação devém oferecer cursos de português gratuitos a todos migrantes, visando assim que dominem o idioma e aumentem sua chance de emprego. Concomitantemente, ONGs devém buscar fazer campanhas de arrecadação de alimentos e por conseguinte, fazer a distribuição aos refugiados.