Muitos refugiados entram no Brasil por motivos de guerras, falta de alimentos e produtos básicos em seu país e até mesmo intolerância. A situação em que a maioria deles se encontram é precária, muitas vezes chegam ao Brasil sem dinheiro e acabam morando na rua, alguns têm um emprego mal remunerado, e os expatriados também sofrem preconceito, pois são vistos de forma pejorativa pela sociedade. Se alguma pessoa sai do seu país as presas é porque algo muito insatisfatório está acontecendo nele. Os refugiados do Oriente Médio precisam de uma condição econômica melhor que os da Venezuela para chegarem ao Brasil, devido a distância em que eles se encontram ser muito maior e os continentes serem separados por um oceano. Por isso, uma parte dos emigrados gastam toda, ou quase toda a sua renda para chegarem ao seu destino final, e quando chegam não têm muita opção para se abrigarem, e acabam ficando na rua. Ademais, quando um refugiado consegue um trabalho, o capitalismo faz com que o patrão se aproveite do fato deles saírem rapidamente dos seus respectivos países na esperança de um lugar melhor, e de certa forma explora os expatriados, dando um salário baixo para eles. Para mais, o preconceito sofrido por eles é outro desafio que encontram, pois alguns brasileiros – a maioria conservadores – propagam o discurso de que os emigrados vão roubar o emprego deles, e que vieram para empobrecer o Brasil, quando na verdade estão apenas fugindo do caos dos seus países. Há também a xenofobia, pois os refugiados possuem cultura e costumes diferentes dos brasileiros, os quais julgam suas práticas e até violentam, física ou verbalmente, os expatriados. Portanto, visto os desafios enfrentados pelos refugiados, faz-se necessário que o governo faça uma parceria público-privada para criarem alojamentos que recebam os emigrados, oferecendo moradia, saúde e educação a eles. É importante que a mídia discuta mais sobre o assunto, através de seus diversos programas, fazendo documentários que retratam as guerras e misérias da terra natal dos expatriados, para assim, descontruir a ideia de que eles são estorvo e, consequentemente, a sociedade se mobilizar e abraçar essa causa social.