Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 19/09/2017

Na esfera global, o Brasil já se fez presente em causas humanitárias, como na questão anômica do Haiti em que o exército brasileiro foi de suma importância. Contudo, outro cenário clama pela benevolência da sociedade tupiniquim hodiernamente: as pessoas que, compulsoriamente, emigraram de seus países com destino a este país. Com isso, surge a necessidade de se acolher devidamente esses refugiados, seja com ajudas sociais, seja demonstrando imparcialidade às diferenças. Antes de tudo, é notório que esses indivíduos não saíram de seus países por motivos pessoais, mas sim por perseguições doentias. Nessa perspectiva, os principais grupos de refugiados, hoje, advêm da Venezuela -governo opressor- e da Síria -guerras infindáveis. Sendo assim, cabe aos brasileiros honrarem os estereótipos de “cordial” e “hospitaleiro” concedidos por Sérgio Buarque de Holanda outrora, para definir o povo brasileiro como seres que agem pela emoção nas relações interpessoais. Destarte, é imprescindível que a sociedade se esforce para tornar isso exequível, haja vista que, infelizmente, o contexto vigente é de muitas famílias venezuelanas morando na rua em cidades da Amazônia. Outrossim, vale salientar que, ao deixarem seus territórios turbulentos, eles não almejavam chegar no Brasil e continuarem sofrendo de atos preconceituosos. Não obstante, há uma onda de internautas brasileiros demonstrando ódio e rancor a esses imigrantes, compartilhando texto e imagens infundadas que acusam esses seres como um risco imanente à segurança pública. No campo da sociologia do risco, Ulrich Beck descreve que os seres contemporâneos, diante de consequências incertas, diagnosticam os prós e contras de uma certa nuance, com base nos acontecimentos globais, para julgá-la como um risco ou não. Nesse viés, esses brasileiros que mostram-se aversos aos refugiados adentrando no país poderiam estar associando-nos ao contexto do terrorismo que assola todo o globo, o que demanda que esse pensamento generalista seja alterado. Logo, diante das perspectivas supracitadas, algumas ações sociais e governamentais devem ser tomadas para amparar, de fato, os refugiados. Para isso, as prefeituras devem recolher doações de alimento, roupa e dinheiro nos mercados, via agentes da prefeitura que estarão nesses lugares distribuindo panfletos e explicando o azo da doação, para que esses elementos sejam destinados às prefeituras das cidades onde esses indivíduos se encontram, a fim de ajudá-los com condições básicas para viver. Além disso, urge que o Ministério das Comunicações coloque representantes sociais nas redes sociais e em propagandas de televisão, explicando e informando os brasileiros sobre a procedência desses sujeitos, que inclusive já foram naturalizados pela Lei da Migração, para mitigar os preconceitos contra esse grupo.