Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 19/09/2017

Atualmente, há enorme repúdio popular em detrimento ao abrigo oferecido pelas autoridades brasileiras aos imigrantes. Desse modo, discutem sobre a perda de um vasto número de cargos de trabalho potenciais para a população local. Ademais, a inserção conturbada dos indivíduos recém-chegados corrobora para a polêmica da elevação de gastos públicos, devido à permanência de dúvidas quanto à legalidade da estadia destes no país. Em primeira instância, é possível discorrer acerca da forma com que o brasileiro lida com o fato de seu território ser considerado um importante polo atrativo de imigração. Nesse contexto, muitos indivíduos alegam que os refugiados oferecem instabilidade na oferta de empregos para a população. Tal argumento é considerado um equívoco, haja vista que a maioria dos imigrantes ocupa funções não regulamentas por leis trabalhistas, o que revela a sua não participação na saturação do mercado de trabalho. Sendo assim, revela-se a não igualdade de oportunidades que os “jogos sociais” representam, conforme fora anteriormente abordado pelo sociólogo Pierre Bordieu. Há de se considerar também, que existe a realização de esforços por parte do governo brasileiro para a legalização da cidadania desses imigrantes. Nessa perspectiva, no início desse ano, fora aprovada no Congresso uma lei referente à residência dos refugiados no país, na qual afirmava a estabilização plena dos direitos e deveres civis destes. Essa medida é de extrema importância, uma vez que a legalidade permite desmistificar a ideia de que são um peso para as contas públicas graças à contribuição com os impostos. Entretanto, ainda restam dúvidas quanto a forma que tais mudanças deverão ser aplicadas. Torna-se evidente, portanto, que é imprescindível a participação do Legislativo brasileiro em consonância ao Ministério do Trabalho e às empresas dos setores público e privados para o cumprimento da cidadania dos refugiados. Ao primeiro, cabe a instituição da regulamentação da carteira de trabalho dos imigrantes. Ao segundo, a concessão de cotas obrigatórias para a atuação de trabalhadores recém-naturalizados, a partir do incentivo fiscal às companhias vigentes. Dessa forma, viabiliza-se a plenitude dos direitos dos expatriados.