Título da redação:

País orfanato

Tema de redação: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 21/09/2017

O Cristo Redentor é um, senão o maior, símbolo do Brasil. Ele esbanja carisma, acolhimento e bondade a quem chega em nosso país. Mas será que seus seguidores seguem seus respectivos significados? Afinal de contas, a Estátua da Liberdade, localizada em Nova York, traz uma mensagem de alforria e no livro de Herbert Asbury, As Gangues de Nova York, ela mostra uma terra e passado de conflito sanguento com os refugiados. Em maio de 2017 foi criada a Lei da Migração, ela repudia qualquer forma de discriminação e dá igualdade de condições de direito à vida aos refugiados. Uma medida inovadora, visto que desde 2016 no Brasil, o aumento de refugiado subiu para 12% e mais de três mil estrangeiros ganharam cidadania brasileira. Em sua maioria estão Palestinos, Angolanos e, recentemente, Venezuelanos que procuram refúgio de guerras, golpes políticos e desastres ambientais. Mesmo assim, a lei e a colaboração de parte da população brasileira é cega devido a xenofobia, o medo e antipatia em relação aos refugiados. Em agosto de 2017, um refugiado Sírio, em Copacabana, RJ, foi agredido verbalmente na rua enquanto trabalha, recebendo insultos como “vamos expulsar ele” e “estou vendo meu país ser invadido por homens-bomba”, simplesmente por estar vivendo em nosso país. Um cenário parecido acontece no filme “O Terminal”, de Steven Spielberg, aonde um viajante fica confinado no aeroporto de Nova York, após seu país sofrer um golpe revolucionário, seu passaporte ser negado e o diretor do terminal tentando deportá-lo, impedindo sua entrada nos EUA devido aos acontecimentos em seu país natal. Durante a Copa do Mundo em 2014, o programa “Pretinho Básico” lançou uma campanha chamada “Adote um Gringo”. Que consistia de mostrar hospitalidades aos turistas. A conscientização de um projeto parecido, patrocinado pela CONARE, para os refugiados seria de grande ajuda para todos. Expondo para eles nossa cultura, sociedade e hábitos. Além disto, muitos refugiados possuem diplomas e/ou experiências em diversos assuntos e ajudariam muito a economia. O Ministério da Fazendo poderia coloca-los trabalhando no comércio e na indústria, na educação, como professores de linguagem e/ou palestrantes, e na saúde brasileira, como médicos ou enfermeiros.