Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU, o fluxo migratório constitui uma das maiores crises humanitárias da história, ultrapassando os números da Segunda Guerra Mundial. Diante desse cenário, por questões humanitaristas, o Brasil flexibilizou a entrada desses imigrantes e se tornou um dos principais destinos. No entanto, a vocação miscigenada da cultura nacional mascara a dura adaptação desses imigrantes, é o que relata Adama Konate. A xenofobia é um o maior obstáculo a ser transposto, uma vez que, há uma mistificação desses indivíduos associados à periculosidade e considerados fugitivos das leis de seu país. Dessa forma, a maioria convive entre si em pontos de encontro, freqüentado muito mais por conterrâneos do que brasileiros. Logo, o principal desafio e carência do Brasil é saber como integrá- los na sociedade. Contudo, o asilado sofre bastante, com a falta de apoio para arrumar abrigo e emprego, visto que as estratégias brasileiras são muito frágeis e constituídas conforme surgem os impasses e necessidades desses indivíduos. Apesar das reações negativas, a vinda de imigrantes é uma realidade que tende a aumentar com o passar dos anos. Portanto se faz necessário um planejamento de ação para a integralização dessas pessoas no contexto social e a garantia de direitos básicos como moradia, saúde e educação. Sob esse viés, é imprescindível a ação do Ministério da saúde com políticas especificas para atender essas pessoas, além de campanhas promovidas pelo Ministério da Educação e da Cultura desmistificando os preconceitos atribuídos sobre esses refugiados e divulgação dessas ações nos meios de telecomunicações, afim de disseminar o conhecimento para o maior número de pessoas possível.