Após a eclosão da Primavera Árabe, o Brasil vem recebendo um número muito grande de refugiados em decorrência aos constantes conflitos de extremistas nos territórios afetados. E mesmo o país tomando medidas de acolhimento a esses refugiados, esses grupos ainda sofrem grande preconceitos dentro do território brasileiro. Em 2014, o Brasil teve o maior número de aceitação de refugiados na America Latina, e desde então vem facilitando a imigração no país. No entanto, apesar da postura do Estado os brasileiros ainda vê os refugiados com maus olhos. Isso ocorre devido ao medo despertado pela recente onda de terrorismo e vem tornado vítimas do medo/ preconceitos principalmente os islâmicos, que procuram abrigos em outros países e encontram em todo mundo grandes obstáculo em ser aceito. Vale ressaltar, que a população Islã hoje é de mais de 1,5 bilhões e apenas uma pequena porcentagem é seguidora de algum grupo extremista e mesmo assim encontramos casos de intolerância e segregação social contra a população Islâmica também no Brasil. Não menos importante, é a situação da comunidade haitiana no país, que cresceu muito após o terremoto que atingiu o Haiti em 2010. Apesar de não serem considerados refugiado o imigrante haitiano enfrentam grandes problemas sociais também. E mesmo detendo de direitos fundamentais protegido por lei no Brasil, eles também sofrem com a intolerância, principalmente racial e religiosa. Além é claro, da péssima condições de trabalho oferecida no Brasil. Em muitos casos o imigrante é tratado com escravos modernos, onde empregador aproveita o fato do imigrante estar longe de seu país, língua e costumes e oferece em forma de pagamentos comida e teto e o imigrante é obrigado a aceitar, pois não encontra outra forma de sobrevivência. Fica claro, portanto, que apesar dos avanços do governo brasileiro em defender a recepção de refugiados e imigrante, o brasil terá de fazer muito para melhor a vida dessas população. Inicialmente deve ser trabalhado a inclusão do imigrante em atividades sociais como escola e trabalho. A grade das disciplinas como história, geografia e ensino religioso pode ser redesenhada abrindo espaço para o estudo de regiões de emigração, tornado os jovens mais conscientes da cultura de cada região e tornado-os menos intolerantes. Outra medida que deve ser tomada é através da mídia que poder dar maior a relevância do imigrante e refugiado, em novelas e em programas para proporcionar a população um visão mais clara sobre a imigração e também tornar a população mais receptiva. Assim podendo acabar com o preconceito que é o verdadeiro inimigo invisível.