É notório que, o Brasil tem sido e ainda é o destino para a liberdade e muitos povos refugiados. Contudo, mesmo com leis com objetivo de inclui-los na sociedade, esses continuam a enfrentar grandes dificuldades como a exclusão social e o preconceito cultural. De acordo com o pensamento do sociólogo polonês Zygmont Bauman em seu livro “Modernidade liquida”, cada ser é responsável pelo outro. Portando com a prática de discriminação há uma exclusão social desses imigrantes, sendo assim, mesmo livres sofrem por não estarem enquadrados no padrão brasileiro, simplesmente por não serem de origem brasileira. Em segundo plano, há também o preconceito cultural, o qual esses povos (como os sírios) sofrem diariamente por conta de seus hábitos serem diferentes dos padrões aqui encontrados. Apesar disso, crer em preconceitos é algo cômodo, uma ação provinda da ignorância, a qual separa um grupo cultural de outro. Sendo assim a ideia de Bauman se concretiza no meio brasileiro, pois os refugiados ao serem tratados com ignorância esses tendem a se acuarem temendo sofrerem algum tipo de abuso. Dessa forma, a solução para essa dramaturgia, cabe ao Estado incentivar a aceitação desses de seus costumes na sociedade, visando também relembrar o conceito da formação do povo brasileiro, ou seja, por meio da miscigenação de povos. Por outro lado, cabe a população a prática de ações como uma simples conversa, objetivando encaixá-los na sociedade, promovendo sua aceitação. Assim, será possível que estes refugiados, após os transtornos vivenciados possam recomeçar suas vidas dignamente.