Os emigrados ao chegarem no Brasil possuem certa dificuldade ao quererem se inserir na sociedade. O preconceito por procedência nacional e a falta de formas para a inserção no corpo social têm prejudicado quem chega no país. Os refugiados no país ocasionalmente sofrem xenofobia. O que por sua vez, pode gerar violência, humilhação e conflitos. Além de muitos enfrentarem condições precárias em viagens, ainda sofrem com xenofobia no país em que são recebidas. Segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos denúncias de xenofobia cresceram mais de 600% desde 2014. Casos como esses são reflexos do Brasil Império, como a Noite das Garrafadas, que simbolizou um ato de xenofobia dos brasileiros pelos portugueses. Ademais, outro fator imprescindível sobre como é dificultada a inserção de um refugiado na sociedade brasileira é a empregabilidade. Por haver muito preconceito, ainda há uma desconfiança ao contratar estrangeiros. Esses refugiados veem ao Brasil em busca de melhores condições de vida, contudo, por não encontrarem um trabalho adequado se submetem a trabalhos escravos. O mesmo ocorreu no Brasil Império, onde os imigrantes europeus vieram em busca de uma melhor qualidade de vida e foram submetidos a trabalhos escravos. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio de ações de combate ao trabalho escravo, dos resgatados 35% eram imigrantes. Destarte, faz-se necessário o Governo Federal, sob a forma do Poder Legislativo, criar leis para a adequação dos refugiados à sociedade. Leis para inserção do expatriada no mercado de trabalho. Fazendo com que empresas tenham um número de vagas específico para estrangeiros. Visando integrar o emigrado no país e mantê-lo estavelmente.