No período da República Velha o café direcionou a economia brasileira, impulsionou a industrialização, urbanização e incentivou uma intensa imigração. Dessa forma, é válido analisar que atualmente um grande número de pessoas saem de seus países em busca de melhorias de vida, o Brasil é um dos países que mais recebe imigrantes refugiados, porém, estes se deparam com uma vasta discriminação aliada a xenofobia que implica o país vir a ser mais igualitário e menos preconceituoso. De início, é importante pontuar que as precárias condições na qual o indivíduo está inserido, como guerras, crises econômicas, insatisfações locais, levam milhares de pessoas a se deslocarem de seus países a outros, como por exemplo a vinda de haitianos ao Brasil, estes são diariamente vítimas de preconceitos, racismo, intolerância cultural e religiosa, implicando no desenvolvimento futuro de si e sua família. Há um meio teórico em que a legislação garante a proteção ao apátrida e põe o Brasil novamente na vanguarda mundial ao ter uma lei que expressamente permite a naturalização de forma mais rápida, com a finalidade de combater a apatridia no mundo. Essa lei foi configurada aos refugiados para uma reinserção na sociedade, no entanto, bloqueada muitas vezes, devido a conjuntura do modo de pensar segregado das pessoas, que os apontam como inferiores. É fundamental pontuar, ainda, que em 2014 houve uma elevação da entrada de refugiados segundo o site g1.globo.com. Isso se deve ao fato, das guerras Sírias que resultou na fuga de refugiados ,nos quais puderam ser acolhidos pelo Brasil já que muitos não tinham mais para onde ir, e outros estavam ilegalmente em alguns países. Dessa forma, é inteiramente importante que o CONARE junto ao Ministério da Justiça deve integrar-se para desenvolver projetos sociais que vise um desenvolvimento dessas famílias, inserindo-as na sociedade, as concedendo abrigo e alimentação até que consigam um ingresso no mercado de trabalho, e que todas as crianças possam ser inseridas num projeto de estruturação educacional direcionadas pelo MEC junto a pedagogos que introduzam suas culturas como conhecimento a mais, dentre a cultura brasileira. As pessoas devem ter um redirecionamento e uma busca de melhor reeducação diante as novas culturas e uma tolerância maior diante estas vítimas, para que o Brasil possa crescer com adultos mais conscientes.Como citado por Platão: “o importante não é viver, mas viver bem.”