Medo, perseguição, violência e xenofobia; esses são os principais sentimentos que compõem o drama dos refugiados na luta diária pela sobrevivência, sendo, o Brasil, um dos destinos dessa população em busca de meios para sobreviver. Desde 2011 o país vem recebendo muitos refugiados Sírios e Haitianos a procura de um lugar seguro para se restabelecerem e, para isso, contam com a ajuda do órgão público responsável por receber essas solicitações, o CONARE (Comitê Nacional para os Refugiados) junto com o ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), os quais garantem asilo a esses necessitados. Apesar da assistência oferecida por esses órgãos, o Brasil sofre com uma carência de estruturas para acolher essa população. Faltam abrigos adequados, assistência médica especializada e educação voltada à inserção dessas pessoas na sociedade de forma harmônica, medidas que, se atendidas, poderiam evitar atos preconceituosos, pois, às palavras de Helen Keller, “O resultado mais sublime da educação é a tolerância.” Um passo inicial para a resolução desses impasses pode ser notado na mais nova conquista no âmbito jurídico do país, a legislação passa a garantir proteção aos apátridas, conforme declarado no site do Governo Brasileiro. Contudo, o oferecimento de um curso de línguas por voluntariados ou ONGs é indispensável na habilitação dessa comunidade com o meio em que passam a viver. Cabe também ao Governo Federal a construção de alojamentos destinados aos refugiados, bem como o oferecimento de auxílio médico especializado. Com essas medidas, a alteridade é facilitada em momentos de guerras internacionais, tornando a recepção desses estrangeiros no Brasil menos burocrática e mais acolhedora.