Refugiados são, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), aqueles que por motivos de conflitos armados ou perseguições sentem-se obrigados a deixar seu país. Hodiernamente no Brasil, há fatores que impedem uma significativa melhora no drama vivido por aqueles que chegam nessa condição, por isso devem ser combatidos. São estes, principalmente, o baixo número de concessões e a falta de preparação na recepção. Em primeiro lugar, é importante entender que os índices de licenças de refúgio precisam aumentar. É relevante entender isso, pois segundo o portal G1 em 2016 apenas cerca de 880 refugiados receberam concessões, uma queda de aproximadamente 60% em relação à 2014. Isto, dentre outros aspectos, mostra que são poucos os refugiados que conseguem se legalizar, porque há falta de uma política de legalização mais rápida e eficiente. Então, deve-se considerar o que foi dito por Martin Luther king: “Toda hora é hora de fazer o que é certo”, e melhorar, com agilidade, a política de concessão. Em segundo lugar, corrobora com o problema o fato do país não estar preparado para a chegada dos refugiados. Isso porque a xenofobia e o racismo são comuns contra os que chegam, baseados em estereótipos. Notoriamente, este fato está atrelado a falta de ações afirmativas que garantam a igualdade, a exemplo educar a população sobre o tema. Assim, ao analisar a frase de Nelson Mandela: ”A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, percebe-se que educar a população sobre como tratar os refugiados é imprescindível. Fica claro, portanto, que o combate às causas que dificultam a situação dos refugiados é a melhor forma de mudar o atual quadro. Para tanto, cabe ao Governo Federal, Conselho Nacional de Imigração e Ministério da Justiça desenvolverem políticas que facilitem as concessões de refúgio para que não haja burocracia exacerbada na recepção. Ademais, o Ministério da Educação, ONGs e Mídia necessitam criar campanhas educativas com aulas, palestras e divulgações midiáticas, a fim de conscientizar a população sobre como receber os refugiados da melhor forma e com dignidade. Dessa forma, haverá uma humanização na chegada e permanência destes e o fim desse drama contemporâneo.