A migração não é um problema atual, na segunda guerra mundial, milhares de negros, judeus e homossexuais fugiam da Alemanha nazista para países vizinhos. Na contemporaneidade, com novos conflitos internos, migrantes buscam novas oportunidades no Brasil, mas acabam se deparando com novos dramas: Preconceito, intolerância, racismo e descriminação. Na Alemanha de 1935, Hitler acusava os judeus de terem sido os únicos a lucrarem na primeira guerra mundial. Em torno disso, existe uma não-aceitação de novos povos no país, visto que muitos abrem negócios e lucram em cima dos brasileiros. A legislação garante a proteção ao apátrida mas não é fiscalizada com regularidade. Muitos agressores não são detidos e levados a justiça. Um exemplo, foi o caso de um refugiado Sírio-Árabe que sofreu agressões no Rio de Janeiro enquanto vendia "esfiha". Muitas vezes estereotipam os migrantes vindo da Ásia por serem visto na mídia como homens-bombas e militantes. O preconceito com a cor de pele é alarmante em todo o mundo, principalmente no país mais miscigenado do mundo. Angolanos e africanos, são vítimas diárias de injuria racial em ambientes abertos como, shopping, restaurantes e nas escolas. Segundo o filosofo João Carlos Soares " O preconceito racial é uma 'doença' que deve ser eliminada da sociedade brasileira" visto que a lei que criminaliza racismo é ignorada pelos cidadãos e pela justiça. Portanto, para que haja o fim deste cenário de violência contra a vinda de novos povos pro Brasil, é imprescindível esforço coletivo. O governo, junto com professores e ONG's que ajuda os migrantes a se readaptar ao país, devem conscientizar crianças e adolescentes nas escolas a fim de consolidar valores morais e éticos nesta geração e nas futuras, fazendo campanhas sobre a diversidade do mundo. E a justiça em fiscalizar e aprimorar as leis que garantem o direito e a segurança dos apátridas.