Título da redação:

Compaixão antes que tardia

Tema de redação: O drama dos refugiados no Brasil Contemporâneo

Redação enviada em 27/09/2017

Guerras. Fome. Medo. Durante os séculos passados, o terror humano foi se alastrando pelo mundo, atingindo, assim, milhares de pessoas, que necessitaram abandonar seu lar a fim de salvar suas vidas e de suas famílias. Hoje, é gradativamente preocupante a situação dos apátridas no território brasileiro, os quais estão propensos aos atos de descriminação e xenofobia. Nesse panorama, os refugiados, que se encontram no Brasil, deparam-se com a inexistente de uma estrutura que seria necessária para o seu acolhimento, mas também devido a negação e preconceito vigente dos brasileiros, em relação a sua estadia nesse país, deve reaver novos episódios de intolerância. Embora a nova brasileira Lei de Migração, em que garantirá ao refugiado todos os direitos naturais do homem (liberdade, vida e propriedade), entre em vigor no ano 2017, nota-se que a infraestrutura, que seria importante para sua adaptação, ainda é precária e insuficiente. Uma vez que não existem moradias ou serviços públicos (escolas e saúde) suficientes para atender toda a demanda, onde em São Paulo 65% dos sírios refugiados da guerra,segundo a Sociedade Benéfica Muçulmana (SBM), encontram grandes dificuldades de encontrar casas próprias. Em razão disso, muitos refugiados poderão ficar desabrigados e desamparados, jogados, novamente, a própria sorte. Ademais, deve-se entender que a difícil aceitação de povos estrangeiros no território brasileiro é o principal motivador dos conflitos entre etnias diferentes. Isso porque, os xenofóbicos, interpretam como uma invasão de “pragas em uma plantação” que tomaram tudo o que os pertencem, fazendo com que os mais nove mil refugiados, segundo a ANACUR, deixem o seu país e volte para a sua origem. Dessa maneira, sem nenhum tipo de proteção, os povos estrangeiros são humilhados e impedidos de encontrar uma paz. É importante, portanto, reverter o atual momento dos estrangeiros no Brasil com uma mobilidade social. Para tanto, é preciso que o Poder Executivo disponibilize uma estrutura com escolas, hospitais e moradias que consiga atender todos os mais de nove mil refugiados, para que eles possam viver em paz e sem preocupação com o terror que ocorre em sua terra. Além disso, é fundamental os brasileiros em conjunto com Poder Judiciário ajudem na adaptação desses povos com uma boa recepção e punição dos preconceituosos, a fim de amenizar a dolorosa situação que se encontram. Logo, o Brasil poderá ser responsável pelo maior ato de caridade humano, a compaixão.