Fatores como crise econômica e guerra civil, como ocorridas na Venezuela e Síria nos últimos anos, forçam famílias a buscarem melhores condições de vida em outros países. Aliás, o Brasil tem sido nova residência de muitos refugiados. Entretanto, ao chegarem ao famoso país tropical encontram um choque cultural e preconceito. É importante pontuar, de início, que por trás de um indivíduo em situação de refúgio há um ser humano que carrega consigo seus costumes e capacidade de ler o mundo. Contudo, assim como o personagem português Jerônimo da obra literária "O Cortiço", escrita pelo romancista Aluísio Azevedo, infelizmente os refugiados precisam se abrasileirar, ou seja, se desfazer das antigas tradições e começar uma nova. Isso ocorre, pois esses asilados agora precisam se adaptar com uma nova língua e cultura, e, além disso, nem sempre conseguem exercer a mesma profissão que havia antes, então são obrigados a se adequar a um novo tipo de emprego. Outrossim, não apenas sofrem a violência da saída forçada de seu próprio país, todavia são vítimas de preconceito ao chegam no Brasil. Posto que, os brasileiros por muitas vezes praticam a hierarquia social, por tanto não são empáticos ou simpáticos ao receberem refugiados, acreditando que o de fora é invasor, terrorista ou menos inteligente. Tal comportamento é prejudicial, porque dificulta o indivíduo em situação de refúgio a encontrar emprego e as crianças a se entrosarem nos colégios, ademais, não ocasiona pluralidade na cultura brasileira, mas preconceito e rótulos. Em razão dos fatos mencionados, cabe ao Governo Federal, primordialmente, realizar programas que façam atividades de interação com refugiados e brasileiros voluntários, dando espaço para que os asilados contem suas histórias e que os pertencentes ao país sejam receptivos e busquem auxiliá-los no que precisarem. O Ministério da Educação, por sua vez, realizem discussões nas escolas sobre a importância do acolhimento com os de fora e deem assistência para crianças em situação de refúgio para que consigam se adaptar com o ensino brasileiro e língua. Em consequência disso, esses não são forçados a deixarem seus antigos costumes, mas há uma troca de cultura entre ambas etnias, a educação dos estrangeiros não é prejudicada e o Brasil torna-se uma residência acolhedora para eles. Observação: comentar sobre o título, por favor.