Os países ocidentais vêm recebendo imigrantes indesejados nos últimos anos. Resultado de guerras no Oriente Médio, principalmente em Israel, a Europa, em particular, tem recebido um grande número de refugiados. No Brasil a situação não é diferente, o país também tem sido alvo de refúgio, porém, a situação desses refugiados não é favorável. No Brasil, uma lei, a Lei de Migração, sancionada em maio de 2017, que entrará em vigor em novembro deste ano, garante aos refugiados condição de igualdade com os nacionais e os direitos humanos em geral, além de uma nacionalização mais rápida. Isto põe o país a frente de qualquer outro quanto a receptividade. Porém a distância das zonas de conflitos torna este um fator repulsivo. Apesar do esforço brasileiro em aceitar estes imigrantes parte da população não coopera com essa inciativa. Muitos dos refugiados presentes no Brasil veem no país uma oportunidade de refúgio, no entanto, quando chegam aqui lhes é imposta uma imensa desigualdade social causada, principalmente, pela intolerância, racismo, discriminação e preconceito. Isso causará, sempre, uma sensação de desconforto e de não-pertencimento. Percebe-se a necessidade de pôr tudo em uma balança antes de escolher um país que abriga refugiados. São diversos os fatores de atração e repulsão. Ainda que o Brasil proporcione meios favoráveis de inclusão, a sua população não. Visto isso, as escolas devem, por meio das disciplinas de história e geografia, trabalhar a respeito do cenário mundial atual, seus fluxos migratórios e como isso afeta os refugiados para conscientizar os futuros cidadãos brasileiros. Buscando, assim, uma maior receptividade e aceitação.