A onda de refugiados nos últimos anos vem sendo expressivas, a continua guerra no Oriente Médio vem sendo responsável por esse fluxo pendular de pessoas. No entanto, com o grande contingente de pessoas em busca de abrigos, os países Europeus, que estão mais próximos do conflito e são um dos principais destinos, fecharam suas fronteiras, afim de não receber mais esses imigrantes. Toda via alguns países se despuseram a abriga-los, entre eles o Brasil. A nova lei sancionada em 2017, que concede direitos legais aos imigrantes e naturalização de forma menos burocrática, fazendo do Brasil um dos principais focos atuais para receber esses refugiados. Entretanto, o país passa por grandes problemas sociais e econômicos, e mesmo sendo um lugar que oferece menos perigo de vida, deixa os migrantes desamparados economicamente, uma vez que oferece abrigo, mas não possui políticas eficientes para integrá-los socialmente. Além disso, o fato de sermos geograficamente distantes, e também culturalmente diferentes, torna-se ainda mais difícil uma integração absoluta. Outro fato que corrobora para essa dificultosa socialização é o preconceito gerado pela veiculação de informações equivocadas, uma vez que sírios, geralmente, são assimilados como terroristas. Sobre essa temática, o filósofo alemão Jürgen Habermas, acrescentou que o direito de asilo é um direito humano, e qualquer pessoa que pedir asilo deve ser tratada de forma justa e, deve ser acolhida com todas as consequências. Sob esse aspecto, é relevante compreendermos as consequências desse grande fluxo migratório para o Brasil. Afim de que, não se torne uma crise social, são necessárias políticas públicas para inclusão desses refugiados. Ademais, é necessário fornecer abrigos e apoio que podem ser realizados em parcerias com ONGs, com o propósito de fornecer melhores adaptações e condições para uma vida digna.