Não é de hoje que o homem se expõe aos perigos do desconhecido em busca de sua sobrevivência. Ao longo de seculos, milhares de pessoas se submetem aos caminhos sinuosos do atlântico na esperança das terras americanas lhes oportunizarem melhores condições de vida. É nesse contexto que muitos refugiados deixam seus territórios e se sujeitam á condições semelhantes a dos desbravadores, buscando em países como o Brasil uma nova identidade. Sabe-se que os intensos conflitos em diversos países da Africa e do Oriente Médio obriga, anualmente, parte da população destas terras a enfrentarem dificuldades como travessias perigosas em alto mar , fome e doenças com intuito de buscar locais onde possam ter condições dignas de vida. Normalmente, estes migrantes destinavam as potencias europeias , atraídos por infraestruturas e melhores oportunidades. Contudo, a resistência destes países de primeiro mundo em receber "intrusos" fez com que países como o Brasil se tornassem rotas optativas na busca de uma nova pátria. Porém, se por um lado as políticas migratórias e a receptividade do povo brasileiro servem de estímulos a esses indivíduos. Por outro, o Brasil perpassa por um momento de instabilidade no qual há altos índices de desemprego, parte da população vivendo na pobreza, crise no sistema prisional e a eclosão de uma sociedade impaciente e gradualmente mais violenta. Com isso, um intenso fluxo migratório e a inserção de novos cidadãos pode vir a intensificar esses problemas e dificultar disposição de requisitos dignos para a sobrevivência desses refugiados. Logo, fica evidente que os conflitos locais em alguns territórios comprometem o cotidiano de inúmeras famílias e as obriga a buscar novos horizontes como forma de recomeço.Mas, o intenso êxodo unidirecional de pessoas se torna inviáveis a algumas nações , já que acarretam despesas e maior infraestruturas. Por isso, a melhor medida para solucionar esses problemas é a participação de órgãos como a ONU em se responsabilizar pela distribuição das famílias refugiadas de acordo com a capacidade que cada país suporta de modo a oferecer subsídios básicos para sobrevivência destes grupos. Com relação ao Brasil, se faz importante que o governo ofereça apoio e proteção aos mesmos, com moradia, alimentação, abastecimento de remédios e voluntários, entretanto, sem gravar a crise política, econômica e social na qual se insere a nação brasileira.