O processo de imigração de cidadãos advindos de diversas nações da própria América, da África e da Ásia é um fenômeno atualmente corriqueiro em nosso país. Entretanto, a entrada de um contingente populacional de maneira descontrolada vem gerando um impacto significativo na economia brasileira. Sem dúvida, o principal impasse se dá em relação à inserção dos imigrantes em um mercado de trabalho já bastante saturado para a própria população. Somado a isso, as diferenças culturais e linguísticas dificultam o acesso inicial às vagas disponíveis mesmo para a parcela de imigrantes mais qualificados. Finalmente, a ausência de pouca ou nenhuma reserva financeira sobrecarrega o Estado pois existe a necessidade de assistência imediata com moradia e alimentação, por exemplo. Cabe salientar, que medidas a curto, a médio e a longo prazo são cruciais frente a demanda imigratória para o Brasil na última década do século XXI. Inicialmente, a criação de programas voltados para a progressiva inserção dos imigrantes à nossa cultura se faz necessário através do ensino da língua portuguesa falada no Brasil, dos costumes e dos hábitos de acordo como local de fixação nas diferentes regiões do nosso território. Posteriormente, a geração de postos de trabalho emergenciais na construção civil, por exemplo, para obtenção imediata de renda poderá ser o meio de diminuir os gastos despendidos com assistência básica. Finalmente, a capacitação continuada dos imigrantes ajustada às suas áreas de formação e com valorização aos ofícios exercidos em seus respectivos países de origem são abordagens que respeitarão os direitos humanos preconizados pela Organização das Nações Unidas (ONU). Logo, tal planejamento através dessas medidas governamentais permitirão minimizar as dificuldades oriundas do processo migratório visando o acolhimento de um vasto montante de indivíduos que foram forçados a deixar tudo pra trás em busca de uma vida mais digna e segura para si mesmo e/ou para sua família.