O número de refugiados que chegam ao Brasil aumentou nos últimos anos em consequência dos constantes conflitos internacionais, como na Síria por exemplo. Obrigados a deixarem suas casas e familiares para trás, os refugiados buscam no nosso país a esperança de uma vida tranquila e a liberdade para usufruir seus direitos como cidadãos. A ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) tem por objetivo garantir proteção e conforto para essas pessoas nos países que as recebem. A nova Lei de Imigração aprovada este ano, garante aos migrantes equidade de direitos e todas as outras garantias que uma pessoa nacional também possuiu. Uma atitude humanitária elogiada por outros países, e que se encaixa no perfil histórico do Brasil, já que a nação desde a sua colonização abrigou as mais diversas etnias e que desde então é um exemplo de um país miscigenado. Entretanto, o preconceito e a intolerância ainda fazem parte da realidade dos refugiados, que por estarem em um país ao qual não pertencem, são mais vulneráveis a tais atitudes. A xenofobia é a aversão e a discriminação a estrangeiros, comportamento que frequentemente gera atos violência e humilhação contra essas pessoas, que até então tinham uma visão acolhedora pela qual a nossa nação é reconhecida. É imprescindível o trabalho do Ministério na Justiça na manutenção e defesa dos direitos dos migrantes, como prevê a lei, e do Ministério do Trabalho ao criar programas de geração de empregos, além da importância da criação de uma agência nacional especializada para atender esses indivíduos. A mídia deve difundir propagandas acerca do tema, aproveitando de sua influência e de seu alcance. E, finalmente, a inserção interdisciplinar do assunto nas escolas, com o objetivo de educar as futuras gerações com o intuito de enfatizar a importância do respeito, da tolerância e do altruísmo quanto as dificuldades encontradas por essas famílias que chegam ao país com o mesmo objetivo: uma alternativa para a construção de um caminho para a felicidade.