Diversos pode ser os motivos que levam famílias inteiras a procurar refúgio em outras nações. A busca por melhores condições de vida ou a fuga de conflitos políticos e religiosos, levaram líderes europeus a levantarem as barreiras de suas fronteiras. No Brasil, o drama se repete em estados fronteiriços e também na maior unidade da federação, com migrantes oriundos de diversos lugares. Com o autoritarismo cada vez mais violento e repressor de Nícolas Maduro, um número maior de venezuelanos tomam as ruas da capital de Roraíma, Boa Vista. Jovens vendem balas nos semáforos e algumas mulhers apelam para a prostituição para proverem o sustento de suas famílias. Para muitos, condições estas muito melhores do que a do país de origem, com recursos escassos e uma economia em estado calamitoso. Já em São Paulo, haitianos e sírios diversificam o vocabulário. Os primeiros, atravessam o Acre em direção a capital paulistana em busca de emprego e melhores condições de vida, após verem seu país ser devastado por um terremoto. Por outro lado, sírios fogem desesperados de uma sangrenta Guerra Civil que se arrasta ao longo dos anos, graças a interferência de homens poderosos e manipuladores. Logo, são necessárias mudanças para atenuar e facilitar a adaptação de refugiados no país. O governo federal, em parceria com o setor privado, pode gerar e destinar mais empregos em diversos setores para refugiados, para que os mesmos sobrevivam em melhores condições de vida. Não obstante, instituições religiosas, ONGs e associações de moradores podem ser organizar para prover alimento e moradia para migrantes em situações mais delicadas.