O atual presidente dos Estados Unidos da América, “Donald Trump” vetou as fronteiras para refugiados de diversos países de origem muçulmana, com a desculpa de proteger o Estado e permitir a entrada somente de pessoas que querem o bem do país. No entanto, ele é contraditório, pois permite que cristãos da mesma região migrem, sendo assim, um preconceito étnico religioso com os demais. No Brasil, a situação é diferente, pois abrange o acesso aos apátridas, contudo, essa comunidade carece de programas e ações para uma estruturação sólida. A priori, com o estudo da geografia humana, sabe-se que o continente de maior atratividade é a Europa, onde se faz migrações pelo mar mediterrâneo e muitos não conseguem concluir a travessia e morrem esperançosos com uma melhora de vida. De acordo o “G1” em 2014 houve 2.288 concessões de refugiados no Brasil. Com base nisso, fica evidente que o número é extenso e mesmo que a amplitude de recebê-los seja grande, a infraestrutura é precária. Além disso, os refugiados são pessoas que fugiram dos seus países de origem devido a conflitos armados, violência generalizada e violação dos direitos humanos. Portanto, deve-se ter maior conscientização da realidade, para que esses tenham oportunidades mediante a sociedade e possa ser inserido sem julgamentos. A posteriori, segundo o “Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome”, cerca de 400 sírios tem cadastro no “Bolsa Família”, que é uma ação política voltada a brasileiros de baixa renda. Portanto, o Governo Brasileiro faz muito pelos refugiados, sendo reconhecido até mesmo internacionalmente pelas práticas humanitárias relacionadas ao assunto, já que são pessoas com um psicológico muito debilitado. Portanto, a população do território nacional tem certo receio a esse grupo, havendo assim, uma intolerância e evitando o contato, prejudicando-os e impedindo um progresso e consolidação de uma vida melhor no país. Destarte, urge de medidas necessárias para combater os empecilhos do quadro supracitado. O órgão responsável pelos refugiados no Brasil “CONARE (Comitê Nacional para Refugiados)”, deve usar os recursos da Receita Federal e desenvolver centros de apoio com profissionais capacitados para ensinar o idioma canarinho e cursos práticos habilitando os mesmos para se tornarem aptos a empregos. Concomitantemente, faz-se necessário uma emenda na lei que vigorou na Convenção de 1951 que garante aos refugiados direitos humanos, por intermédio do Poder Legislativo, tornando-se obrigatoriedade uma parcela significativa a admitirem refugiados em grandes corporações, como é feito com os deficientes físicos, desse modo dará oportunidade e fará justiça a todos. Por fim, as emissoras brasileiras devem exibir novelas e séries que abordem o tema, a situação enfrentada por esses e descrever todos os transtornos resultantes, para que se possa ter uma maior visibilidade da problemática, pois a falta de informação prejudica toda uma nação.