É de conhecimento geral que a Declaração dos Direitos Humanos e do Cidadão criada durante a Revolução Francesa, prevê o direito de proteção a todo indivíduo. Entretanto, no limiar do século XXI, o Brasil foi convidado a combater o desaparecimento de pueris, hodiernamente são registrados 40 mil casos por ano. Aliás, tal veracidade é fomentada pela debilidade no sistema de cadastros de desaparecidos, bem como, a utilização equívocada das redes sociais pelas crianças. Em conformidade com a pesquisa divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, a cada 15 minutos um pueril desaparece, prevalecendo casos com o público feminino, além disso, grande maioria provém de famílias de baixa renda. Dessarte, essa adversidade é motivada pela violência familiar, uso de entorpecentes e o tráfico de pessoas. Não obstante, a utilização inadequada das redes sociais pode contribuir para essa realidade, pois os comunicativos interferem na segurança do pueril. Visto que, as crianças quando não vigiadas procuram estar em constantes aventuras, sem o consentimento familiar acabam fornecendo dados pessoais. Dessa forma, é fundamental que os genitores atuem na fiscalização dos comunicativos das crianças, uma vez que a exposição dos rebentos nas redes virtuais é prejudicial para o desenvolvimento psicológico dos mesmos. Sob esse viés, já afirmava Thomas Hobbes, que a intervenção estatal é necessária para proteger o cidadão de modo eficaz. Corroborando com o pensador é possível reiterar que é dever dos órgãos públicos promoverem uma busca rápida e eficiente dos desaparecidos por meio de programas. Todavia, no ano de 2010 o Governo Federal concebeu um avanço para o corpo social, através do Programa de Cadastramento de Desaparecidos, o qual possui como intuito a divulgação dos dados básicos do indivíduo, como também a criação de uma rede entre os diversos órgãos para acelerar o compartilhamento de informações a fim de apressurar a divulgação dos desaparecidos. Em síntese, apesar da formação do seguinte projeto, o mesmo ainda possui adversidades quanto a sua operação, pois existe a falta de um registro integrado, ou seja, uma relação aguda entre estados e cadastro. Sendo assim, apesar do Brasil possuir estatísticas alarmantes de desaparecimentos de crianças, é imprescindível como já afirmava Thomas Hobbes, a continuação de programas de apoio como o Cadastro Nacional de Desaparecidos. Diante dos argumentos supracitados, faz se necessário que a mídia trabalhe em parceria com o Governo Federal, através de campanhas midiáticas para assim conscientizar os familiares da importância da denúncia dentro de 24 horas, por consequencia a procura é facilitada, tal como atentar os genitores sobre o risco do uso das redes sociais por pueris.