Na Contemporaneidade, assuntos visando o desaparecimento de crianças são muito frequentes, visto que é algo pioneiro que tem raízes profundas, oriundas da marginalização presente nas ruas do Brasil. Estima-se que, segundo o Ministério da Justiça, 40 mil crianças desaparecem por ano no país. Isso é algo inaceitável, fruto de um descaso imenso da polícia, aliado ao egoísmo de certos pais. Em primeira análise, é necessário pontuar os motivos desse alto número de desaparecidos. Inegavelmente, existe um alto índice de marginalização e violência nos estados brasileiros, infelizmente as crianças e adolescentes muitas vezes são vítimas fáceis de estupradores e assassinos, o que contribui para o número casos registrados. Aliado a isso, tem-se o descaso dos policiais com os pais. As autoridades instruem os responsáveis a fazer o boletim de ocorrência entre 24 e 48 horas após o desaparecimento, tornando quase impossível o resgate da criança. Em conjunto disso, é indispensável citar que a maioria dos casos de desaparecimento de crianças e adolescentes são de origem da classe média ou baixa. A classe hierárquica brasileira faz mais uma vítima. Enquanto isso, os pais de classe alta ao menos se comovem, já que a proteção dos seus filhos é quase garantida pelos muros e cercas dos condomínios. Portanto, frente aos argumentos citados e aos assustadores números, é indispensável que o Estado tome previdências de forma urgente. Deve-se orientar e fiscalizar a Polícia Militar para dar exclusividade a casos de crianças desaparecidas, além disso é necessário realizar propagandas, artigos de influência nas mídias, visando obter uma comoção universal para com as crianças desaparecidas, afim de que todos os cidadãos tomem essa luta para si, afinal, é um problema crítico, característico de país subdesenvolvido. Com isso, a frequência de desaparecimentos deve cair significativamente, possibilitando que a criança brinque nas ruas sem medo algum.