Em 1948, na Assembleia Geral das Nações Unidas, foi adotada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, na qual apresenta em sua jurisdição que todo ser humano tem direito à vida, á liberdade e à segurança pessoal. Dessa forma, o Estado deve dar proteção a todos os participantes que compõem a sociedade. Contudo, no Brasil, há uma grande falha quando se trata na proteção de crianças, visto que, segundo a ONG Mães de Sé, 40 mil crianças desaparecem anualmente em todo país. Portanto, é válido ressaltar que pontos motivam o desaparecimento dessas crianças, para que então seja possível adotar medidas para retificar essa situação. Com a criação das redes sociais, é possível compartilhar tudo que está ao nosso alcance, seja algum vídeo engraçado ou uma foto familiar. Porém, atualmente especialistas vem alertando que o excesso de exposição de crianças em redes sociais pode ajudar em tentativas de golpe, pedofilia ou sequestro. Segundo a psicóloga Juliana Cunha, coordenadora do Canal de Ajuda da Safernet do Brasil, é importante relembrar que uma foto compartilhada pode ter um amplo acesso e nunca se sabe quem vai alcança-la. Logo, compartilhar hábitos e a rotina de crianças em redes sociais pode colocar em risco e influenciar na apreensão delas por criminosos. Outro fator que pode estar vinculado ao sequestro de crianças é a pedofilia. Só em 2016, foram mais de 15 mil denúncias feitas, de acordo com o Ministério dos Direitos Humanos, sem contar com o número de pessoas que não relatam esses casos. Sendo assim, a pedofilia vem criando grande destaque no cenário brasileiro, visto que o país carece de dados para que possa haver um combate eficaz. Em suma, a questão de crianças desaparecidas no Brasil exige um trabalho eficiente e imediato para ser solucionado. Para remediar o problema em questão, o Cadastro Nacional de Crianças Desaparecidas além de registrar casos de sequestro de crianças, pode promover uma ala na qual seja possível relatar a violência sexual, para que seja possível então atuar diretamente nesses casos. Campanhas e palestras em creches e escolas, atendendo grande parte do público maternal, podem ser promovidas pela ONG Mães de Sé, relatando os riscos da exposição de crianças em redes sociais.