No Brasil, estima-se que em média desapareçam 8 pessoas a cada hora, isso deve-se a um acumulo de sucessivos erros que vão desde o planejamento familiar até a ausência de informações de quem vivência este drama. A falta de planejamento familiar é um tema pouco recorrente e bastante sensível no nosso cotidiano, segundo dados do IBGE, aponta para um crescimento de famílias que não contam com pelo menos um dos cônjuges, à exemplo, estima-se que cerca de 11 milhões de famílias são compostas por mães solteiras. A carência desta figura seja ela paterna ou materna, pode facilmente transformar ambientes acolhedores em ambientes nocivos e pouco estimulantes para que esta criança consiga se desenvolver neste meio. Quem vivência ou já vivenciou este drama, sabe o quão difícil e agoniante é conseguir informações e abrir um boletim de ocorrência em uma das delegacias ou na plataforma virtual dedicada exclusivamente ao desaparecimento de pessoas, à caráter ilustrativo, a plataforma virtual que deveria ajudar na resolução dos casos, encontra-se inoperante e com baixa adesão. Pequenas atitudes que deveriam ajudar na solução imediata em muitos dos casos, se tornaram um agravante ainda maior de quem tem um ente entre os desaparecidos. Para reduzir o alto índice de desaparecidos no país, devemos estimular e ampliar o desenvolvimento das politicas públicas existentes em parceria com setores da sociedade para que haja maior integração na coleta e divulgação de informações para que consigamos resolver casos de desaparecimentos antes das 24 horas iniciais