O dia 25 de maio de 1983 foi declarado o Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, a data teve origem há 4 anos antes, com o rapto e desaparecimento de Etan Patz de 6 anos, em Nova York. De maneira análoga, é possível perceber como a empatia foi importante para o reconhecimento da gravidade da situação. Entretanto, no Brasil a falta de empatia e a demora para serem registrados os boletins de ocorrência diminuem as chances de se encontrarem as crianças. De acordo com o escritor irlandês Oscar Wilde, o progresso de uma nação começa com a insatisfação. Dessa forma, é preciso colocar-se no lugar do outro e não ficar achando que nunca será atingido, assim como no caso de Etan Patz, onde a empatia deu rumos internacionais. Dessa maneira, a família se sentirá acolhida. A ONG Mães em Luta, lista que os principais motivos de desaparecimento são: exploração sexual, adoções ilegais, o tráfico de drogas e o serviço escravo. Além disso, as 24 horas que não podem ser registrados boletim são decisivas, pois sem a ajuda de pessoas experientes fazendo buscas as chances dessas crianças serem encontradas são mínimas. Desse modo, é necessário cumprir a lei 11.259, que determina a busca imediata em casos de desaparecimento de crianças e adolescentes. Infere-se, portanto, que o Ministério da Justiça crie duas equipes para casos de desaparecimento, uma será responsável pela fiscalização da lei 11.259 nas delegacias, principalmente, as especializadas. Já a outra equipe será responsável pela divulgação dos retratos dos desaparecidos e criação de páginas em redes sociais, além da divulgação na televisão. Contudo, as equipes deverão ser eficientes e atualizadas. Tendo como objetivo encontrar as crianças desaparecidas