Conforme o estatuto da criança e do adolescente, é tido como prioridade a proteção e socorro desses menores em quaisquer circunstâncias, porém, a cada ano milhares de crianças e adolescentes são registradas como desaparecidas, o que revela uma falta de comprometimento por parte da segurança pública para com esses indivíduos que dependem essencialmente da segurança oferecida por eles. É irônico termos a segurança pública como uma das problemáticas nesse assunto já que ela está intrinsicamente ligada a proteção dos jovens de acordo com leis previstas na constituição brasileira. O descaso é tanto que os próprios familiares das vítimas devem cadastrar os desaparecidos no site do governo que atualmente é pouco visível e obsoleto. Dessarte, deveria ser obrigação da polícia o cadastramento imediato de cada vítima, bem como uma atualização no site do governo. Outrossim, temos um tabu da nova geração que aterroriza os pais constantemente, a utilização da internet por parte de seus filhos. Sequestradores, pedófilos e até mesmo traficantes estão infiltrados por toda a internet sem que consigamos identificar de imediato. Portanto, é imprescindível que os responsáveis verifiquem constantemente com quem seus filhos se comunicam virtualmente e os instruam sobre os vastos perigos presentes nesse grande mundo tecnológico. Por conseguinte, é notório a necessidade de que o governo brasileiro aja, não só na busca pelos desaparecidos, mas também na prevenção de que casos assim ocorram. Casos assim acabaram se tornando triviais, logo, carecemos de medidas inovadoras, como propagandas, publicações e sites que atinjam profundamente o lado emocional dos telespectadores, além de acessórios como brincos, colares ou relógios que sejam utilizados no dia a dia e que possam ser rastreados via satélite. Destarte, conseguiremos garantir uma maior segurança para os pequenos cidadãos do país.