O Brasil sofre com um grave problema; o desaparecimento de crianças. A sensação de que esse tipo de situação está distante do cotidiano de cada um fez com que, no país, se sucedesse o sumiço de 40 mil adolescentes no ano de 2013 segundo o noticiário IG do estado do Rio de Janeiro. É notório que, como afirma o filósofo Soren Kierkegaard, em situação de desespero a maior angústia é a dos indivíduos que esperam, impossibilitados de tomar qualquer atitude. Partindo-se deste pressuposto, o drama dos amigos e familiares de não saberem o que estão fazendo com o jovem ou se ele está vivo compara-se ao da vítima que não sabe o que será feito com ela e se voltara ou não para casa novamente. Além disso, o baixo índice de resolução de casos dessa natureza evidência que a nação brasileira não possui um efetivo sistema que funcione para trazer os menores de volta ao seu lar. Ademais, a junção da inaptidão dos pais de tomarem qualquer providência e a ineficiência do Estado acentua muito mais o sofrimento dos envolvidos. Diante dos argumentos anteriormente citados, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe ao Ministério de Justiça em parceria com a Polícia Federal a reformulação do código penal que trata sobre o assunto para serem mais eficientes além da criação de uma delegacia anônima online que divulguem imagens para coletar informações de possíveis localizações das crianças desaparecidas tornando o processo mais rápido e de maior abrangência. Paralelamente, o Estado deve fornecer apoio psicológico as vítimas a fim de evitar traumas que atrapalhem o desenvolvimento mental dos jovens e ajudando elas a superarem a angústia que Kierkegaard propôs que sentiriam e conseguindo levar assim, uma vida normal.