O desenvolvimento dos grandes centros urbanos trouxe grandes problemas sociais, dentre eles, o aumento do número de crianças sequestradas. Nesse contexto, é relevante pensar as causas desses desaparecimentos, seja no sentido do psicológico infantil ou da insipiência dos pais. Em primeiro plano, de acordo com Aristóteles, os erros são consequências da ignorância humana. Nesse âmbito, a consciência dos pais acerca da mentalidade infantil é importante para a criação correta dos filhos. Posto isso, de acordo com Freud, fundador da psicanálise, normalmente as crianças só desenvolvem uma noção aprofundada do que é bom ou ruim a partir dos 12 anos, com isso, quando sozinhas, geralmente elas são facilmente atraídas pelos traficantes infantis. Diante disso, é necessário a cautela dos genitores na observação dos filhos. Além disso, no Brasil, averígua-se muitos responsáveis desatentos aos seus pequenos. Isso se dá por várias causas, que pode ser, desde às distrações tecnológicas até à prioridade dada ao trabalho. Nesse sentido, isso contrapõe o ideal de família posto por Rousseau em sua obra “O Contrato Social”, segundo o autor, a relação entre pais e filhos deve ser semelhante a de um Estado para com seus cidadãos, no qual, o primeiro deve garantir a segurança do segundo. Por conseguinte, com essas falhas, os criminosos possuem maior facilidade no sequestro infantil. Posto esses fatores, é relevante que psicólogos façam publicações nas redes sociais, como o Facebook e Twiter, acerca da psicologia infantil, com o fim de alertar os pais sobre os riscos de deixar sozinha a criança, explicando cientificamente a facilidade de persuasão dos pequenos por parte dos traficantes infantis. Assim sendo, espera-se uma maior cautela dos pais quanto a isso, que, em longo prazo, diminuirá o número de crianças desaparecidas.