Título da redação:

Redação sem título

Tema de redação: O drama de crianças desaparecidas no Brasil

Redação enviada em 27/07/2018

O contexto histórico brasileiro sempre conviveu o arcaico paradigma tráfico de pessoas. Desde sua colonização, a prática de retirar pessoas abruptamente do seu convívio familiar tem sido um ato permanente assim como foi com os escravos. Essa nefasta atitude, com o avanço da tecnologia, tem feito vítimas em todo o território nacional. Dessa forma, famílias têm vivido dramas irreparáveis pela ausência de entes queridos que entraram para a estatística de desaparecidos. É dever do Estado proteger o cidadão e a família (CF/88), em contrapartida, torna-se direito nato da população receber esse amparo. A fim de garantir essa premissa o Estado têm as polícias: Federal, Civil e Militar que atuam com a finalidade de manter a ordem, mas com o avanço da tecnologia, burlar o sistema têm sido prática de muitos criminosos. As leis são efetivas, porém a aplicação delas parecem não acompanhar a mesma intensidade, a exemplo, o caso da modelo Eliza Samúdio ocorrido em 2010 no estado de MG - os criminosos foram punidos, mas ninguém foi obrigado a revelar onde estava o corpo. Sendo assim, a sensação de impunidade impera e infratores não se sentem desencorajados a praticar atos nocivos que vitimam e aterrorizam famílias em toda a "Pátria Amada". Segundo o ECA, são classificados como crianças as pessoas com até 12 anos incompletos, também categorizados como vulneráveis. O desaparecimento de infantis têm chamado a atenção das autoridades, pois os números são crescentes e por isso desafiam a ordem nacional. Somado a isso, as finalidades são escusas e grande parte dos casos não são esclarecidos e nem a vítima encontrada, acentuando assim tanto a situação da família quanto do vulnerável. Aquela, precisa estar mais atenta afim de que, esse, esteja melhor resguardado, pois não basta só esperar pelo dever do Estado. Ademais, os pais devem orientar de maneira mais efetiva contribuindo com o trabalho educacional realizado pelas escolas. Pois "o mau não tem cara", nesse caso, a prevenção pode ajudar muito. Indubitavelmente, há necessidade de atenção sobre a temática em questão, inclusive do poder público. Leis precisam ser executadas com mais rigor a fim de coibir esse exercício infame. Caso contrário, retornar-se-á ao mesmo sistema cultuado no Período Colonial "desaparecimento de pessoas, é moda"!