O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas, 25 de maio, é um símbolo de um tema que deve estar vívido na sociedade por causa do aumento assustador de crianças que somem no Brasil e pelas sequelas deixadas na vida dessas crianças e na dos familiares que aguardam esperançosos por algum retorno. É notório o grande número de pessoas que somem no país, segundo os dados da “S.O.S Criança Desparecida”, cerca de 50 mil adolescentes por ano. No entanto, existe um descaso pelos políticos e pela sociedade que tratam esse assunto de forma ínfima, tal que não dão amparo aos familiares nem cuidar do assunto com a proporção devida. Exemplo disso está na inoperância do Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes desaparecidos, criado em 2010, e que 3 anos depois só tinham 350 crianças cadastradas como sumidas – dados desproporcionais com o número real de vítimas. Esse cadastro auxilia na identificação da criança em outros estados do país, facilitando no reconhecimento e na agilidade do processo. Além disso, convém acrescentar que a aflição dos familiares à procura da criança desaparecida é imensurável, não sabem onde procurar o que fazer. Assim como, as crianças perdem infância, deixando traumas e transtornos para toda a vida, sem falar da consequência extrema: a morte. Dessa forma, instituições como a ONG, “ Associação Brasileira de Busca e Defesa de Crianças Desaparecidas – Mães da Fé”, apoiam à família e se organizam à procura das crianças para ajudá-los, porém de forma limitada porque não possuem recursos financeiros. É importante, portanto, que o Governo Federal crie parceria com os estados para adesão ao Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes e mantenha-o sempre atualizado para que a busca por essas crianças seja mais rápida e eficiente. Outrossim, o Governo Estadual crie parcerias com ONGs, disponibilizando um espaço físico e apoio financeiro para amparar essas famílias