A violência tem aumentado exponencialmente na contemporâneidade brasileira, portais de notícias, como G1 e R7, apresentam constantemente casos que chocam toda a sociedade gerando medo e revolta. Nessa perspectiva, é válido analisar o drama que envolve o desaparecimento de crianças no Brasil. Tal questão merece zelo, pois viola princípios constitucionais e pode gerar graves consequências. Primeiramente, vale ressaltar que a má aplicação da lei está entre as causas do problema. A Constituição Federal de 1988 dispõe que a segurança pública é um dever do Estado, e direito de todos. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a constante insegurança do cidadão fere esse direito, haja vista que casos de desaparecimento infantil se tornaram parte da realidade hodierna. Paralelamente, a falta de apoio às famílias tem se mostrado como maximizador do problema. O filósofo prussiano Immanuel Kant, em seu imperativo categórico, acreditava que um indivíduo, bem como os demais ao seu redor, deveria agir de modo que sua ação fosse benéfica para todos, logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no país, pois muitas mães não encontram apoio junto as autoridades policiais, que se negam a agir de forma imediata, diminuindo as chances de encontrar o desaparecido. Por conseguinte, o número de casos não esclarecidos tende a crescer a cada dia, causando medo e sensação de insegurança na sociedade. Em suma, o desaparecimento de crianças é uma realidade no Brasil. A fim de que essa caótica questão seja elucidada, é mister que o poder público ofereça soluções de longa duração e que a sociedade seja instruída. Para que isso ocorra, torna-se imperativo que o Governo Federal, por meio do ministério da Segurança Pública, promova o treinamento policial, com profissionais capacitados, instruindo-os a lidar com casos de desaparecimento infantil de forma imediata. Além do mais, a mídia deve informar sobre casos de desaparecimento de crianças e seus fatores motivadores, alertando as famílias sobre o perigo de deixar as infantes sem supervisão de um responsável. Dessa forma, o direito à segurança poderá fazer parte da realidade brasileira.