No dia 25 de maio é comemorado o dia internacional de crianças desaparecidas. A data foi criada em respeito a todas as pessoas que não retornaram aos seus lares. Além disso, é uma ótima oportunidade para refletir sobre o quão forte é a problemática que se estende nos dias atuais e o drama dos familiares que lidão com essa situação. Em primeira análise, os motivos mais comum de desaparecimentos estão relacionados com tráfico de crianças, prostituição, adoções irregulares e encontros marcados pela internet. Ainda nessa perspectiva, a Secretaria de Segurança Pública do pais realizou uma pesquisa em que traz dados que 53% dos casos de desaparecimentos estão associados aos encontros por redes sociais. No mais, 38% dos casos dizem respeito a adoções irregulares, no qual famílias de baixa renda e com péssimas condições de sobrevivência optam por doar os filhos, visando melhores condições de vida, não sabendo sobre a trágica conclusão. O filme Anjos do Sol, produção artística brasileira, retrata muito bem esse dilema ao mostrar a história de uma menina de origem pobre que é doada a outra família com a proposta de estudo e emprego, mas o desfecho é o inverso, ela tem como futuro a exploração sexual.Logo, é sabido perceber que atitudes como essa ainda é muito comum. Ademais, para Thomas Hobbes, filósofo e crítico, "o homem é o lobo do homem", ou seja, o homem pode trair a si mesmo, ele por si só não merece confiança. Á vista disso, na internet há diversas ações que retratam como crianças são vulneráveis, o vídeo mais conhecido foi produzido na Malásia, onde mostra crianças em shopping sendo levadas por desconhecidos por causa de doces. Dessa forma, cabe a família total relevância sobre tal situação. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, já que os dados apresentam peso maior por encontros marcados pela internet, cabe as redes sociais solicitarem menos informações pessoais, como onde estuda, idade e moradia, a fim de tornar a vida menos exposta, dificultando assim, ações de pessoas com má fé. À família, destina-se o papel de estabelecer o diálogo desde de muito cedo, informando/orientando a criança que não se deve aceitar nada de estranhos, muito menos acompanhar desconhecidos. Desse modo, o sofrimento do drama dos desaparecidos será amenizado.