A questão das crianças desaparecidas no mundo vem aumentando nas últimas décadas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só no Brasil, são registrados 50 mil casos por ano. Mediante a essa informação, não há dúvidas de que o drama de jovens sumidos é um desafio no nosso país, infelizmente, devido não só à negligência dos pais, mas também os maus tratos, o abuso sexual e o uso de drogas ou álcool são fatores relacionados com a problemática. De acordo com a Associação Brasileira de Busca e Defesa das Crianças Desaparecidas (ABCD), o perfil de indivíduos perdidos são menores de origem pobre, pele clara, porém sem uma faixa etária definida. Tristemente, a existência de crianças longe de seus lares é reflexo da falta de cuidado de seus responsáveis, visto que, os pais devem ensinar desde cedo a não dar informações a qualquer estranho o qual se aproxime, acompanhar o uso frequente da internet de seus filhos e não autorizar a prole brincar sem a supervisão de um adulto da família. Assim, adotando tais atitudes é mais fácil mitigar as estatísticas de desaparecidos. Consoante a Constituição cidadã de 1998 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que garantem proteção integral à criança e adolescente, todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito. Logo se verifica que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil, pois os números de menores de idade, os quais sofrem maus tratos e abusos sexuais são altos, e com isso alguns refugiam para o caminho das drogas ou literalmente somem e não voltam mais para suas famílias. No entanto, atitudes mais severas devem ser executadas para transpor as barreiras de um cenário frágil e vulnerável que é o desaparecimento infantil. Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar uma disciplina obrigatória no ensino básico, a qual aborde os menores desaparecidos- uma vez que a escola é um ambiente ideal, pelo fato das crianças passarem muito tempo nessa instituição- é necessário ainda, investir na formação de pais e professores para que eles possam trabalhar com melhor eficiência com o público infantil, através de atividades lúdicas e apresentações artísticas. Desse modo, a comunidade escolar em conjunto com os pais irão vencer o drama da infância roubada.